INSANOS
Os mesmos lábios doces que destilam mel Em ósculos lascivos sob o edredom, Por muitas vezes trocam o aroma do batom Pelo asqueroso gosto fúnebre do fel... E a mão que acaricia o corpo que a consome Em tons animalescos lhe arrancando a blusa... Aponta-me defeitos, acena e me acusa De coisas que eu prefiro nem citar o nome... E é essa doidivanas que quando me chama Eu puxo seus cabelos, lhe atiro na cama E arranco do seu “eu” os últimos gemidos... Sentindo nossos corpos tremulando e aos poucos A vizinhança acorda com os gritos dos loucos Que só deixam de urrar na perda dos sentidos... (Nizardo) Direitos autorais. Xeroooooooo.[:p]
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 03/05/2007
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