RABISCO...
Embora eu já não faça parte do porvir Que outrora nos lançava ao mundo da magia... Senti-me no dever de vir me despedir De quem já foi meu bem mais precioso um dia... Estendo-te minha mão, a mesma que afagava Teu rosto e teus cabelos quando tu dormias No calor do meu peito enquanto eu te ninava Ao som embalador de doces melodias... E agora que eu pensava ser o fim de tudo, O teu olhar me paralisa e eu fico mudo, Sem fôlego, sem rumo, inerte e sem noção! Se deres um sorriso de “canto de boca” Eu rasgo esse rabisco e numa fúria louca Atiro-me (de novo) no teu coração... (Nizardo) Direitos autorais. Xerinho.[;)]
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 17/04/2007
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