MÓVITO...
Sinto-me como um feto a vagar na tormenta, Expulso do casulo austero e maternal... Rompera-se o funículo umbilical Que me trazia a vida através da placenta... E a interrupção dolosa, a dura amblose Deixou-me o corpo inerte a tiritar de frio Nas laudas infecundas lidas no vazio Do livro de eutanásias dessa simbiose... Restaram-me lembranças perpendiculares De osculatórios toques seguidos de olhares Vivenciados nos porões copulativos... Que tanto nos trazia a paz interior Na glicose oportuna injetada com amor; - No falecido amor que nos mantinha vivos... http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=19754317 (Nizardo) Poesia registrada. Xerinho.[;)]
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 12/04/2007
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