MEU CÉU...
Surgiste de sorrate sem deixar sequer Que eu te proferisse um “sim”, “talvez” ou “não”... E o teu glorificado primor de mulher Sulcou-me, se apossando do meu coração... E eu que nada era até tua chegada Tornei-me teu criado e a ilusão perdida... Vivendo em prol da tua face idolatrada Que me acalenta a alma e me adocica a vida... Mas como tudo morre e um dia tudo passa Um dia um de nós dois cairá na desgraça Ao ver os nossos corpos desatando o nó... E que eu parta primeiro, me recuso a ver O amor da minha vida que me fez viver Partindo pro infinito e me deixando só... (Nizardo) Poesia registrada. Xerinho.[;)]
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 01/04/2007
|