ALGEMAS...
Domado e amordaçado pelo teu carmim Recuso-me a ousar fugir da doce cela Tecida com essa carne quente, ardente e bela Tirada do teu corpo, fidalgo cetim... E só em cogitar de um dia ser liberto Deixando de sentir teu beijo e teu calor, A paranóia vem montada no pavor Deixando-me a chorar tristonho a céu aberto... És tudo que eu sonhei, meu dengo...Meu chamego... Só de pensar em ti diversas vezes chego A proferir sussurros e emitir fluído... De um âmago que ama incondicionalmente, De um coração que pensa em ti constantemente, De um corpo escravizado e um homem possuído... (Nizardo) Poesia registrada. Xerinho.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 19/03/2007
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