ESSA DISSTÂNCIA...
Submergi na ânsia da infernal distância, Que rompe e interrompe o elo ora fundido, E o grito supersônico do amor perdido, Me violenta os tímpanos, com com intolerância... E a trama neuronial que me produz queixume, Incita o coração a enveredar na lama, Na dúvida fremente de quem tanto ama, Num desajuste injusto, cria do ciúme... A paz não se restaura, o sono não me vem... E o medo de perder quem amo trás também, Horríficos conflitos, sepulcrais idéias... E enquanto essa saudade for a minha sombra, A tua ausência dói, a solidão me assombra, E eu vivo no pavor das minhas cefaléias... (Nizardo) Poesia registrada. Xerinho.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 10/03/2007
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