ZÊNITE
Tua progesterona que me faz tremer
E essa boca suculenta e afrodisíaca Transporta-me pra ipuã paradisíaca Do acme sereno que me faz gemer... E nesse encaixamento do ápice incomum Ninguém nos surpreende, estamos a sós... E enquanto nossas línguas dão-se vários nós Entramos um no outro e nos tornamos um... E o cheiro dos hormônios nos lençóis deixados Serão diversas vezes por nós inalados Nesse cenário orgástico silencioso... Onde os pudores dão lugar às emoções E as nossas almas chegam a ter convulsões Perdidas nos delírios da febre do gozo. (Nizardo) Poesia registrada. Xerinho.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 07/03/2007
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