ACORRENTADO...
Chegaste em minha vida com o coração sôfrego, A alma sobejada e o corpo aberto em chagas... E minh’alma também, que se afogava em pragas Abriu-te um coração mui melindroso e trôpego! Mergulhamos nos sonhos dos jardins florais Que dão suporte e abrigo a seres sofredores... Servindo de sustento a nós, os portadores Dessas necessidades “quase” especiais... E o elo universal de amor que me acorrenta É o mesmo que me excita, afaga e alimenta Aquilo que eu já tinha há muito sepultado... Pois longe dos teus olhos sou prisioneiro Da dor, e só me sinto livre por inteiro Quando o meu corpo ao teu, se vê aprisionado... (Nizardo) Poesia registrada. Xerinho.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 24/01/2007
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