RETROSPECTIVA
Trezentos e sessenta e cinco dias Se passam, sem deixar que percebamos O quanto nós sorrimos ou choramos Diante de amor, dor, fé e alegria... E a nossa vida foi-se e nem nos disse Que a mocidade é sonho que se afasta, Deixando um rastro de ilusão nefasta, Que embalará a inércia da velhice... E na carência, tudo nos transtorna... Qualquer migalha de amor nos suborna, Nos transportando ao gozo do apogeu... E quantos corações morrerão frios, Carpindo seus anseios, seus vazios, Ao lado de quem nunca os mereceu... (Nizardo) Poesia registrada.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 26/12/2006
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