ALMA SUBMISSA
Rastejo feito um verme em busca dos teus beijos Mendigando em tua língua restos de doçura E a minha fraca e rígida musculatura Contenta-se em sofrer morrendo de desejos...
Escrava inconseqüente que corrompe a túnica Do zelo, da moral e isenta de amor próprio Minh'alma se corrompe nesse amor impróprio E cai nessa paixão doente de mão única...
Parcialmente inerte sofro acorrentada À vida, que resume o meu viver em nada E ao ver o meu martírio tu nem te incomodas...
Que se cumpra o destino que a mim foi imposto; - Com lágrimas de sangue a lavarem meu rosto Fazendo lagos tristes sobre duas rodas... Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 30/04/2008
Alterado em 17/12/2010 |