Duas Almas
Quando o destino traz nova paixão E a flor do amor com ardor se perpetua A alma, outrora aflita, e agora nua Saltita em sonhos pela imensidão.
E nada pára a tara exposta ao beijo Sob o efeito lírico e estático De um frenesi recôndito e orgástico Sentido nas entranhas do desejo.
E aquelas almas que vagavam sós Presas à linha de um cruel retrós Que as impedia de serem felizes
Deram-se as mãos criando os anticorpos E se unirão, num só corpo, esses corpos Que farão das feridas cicatrizes. Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 15/11/2023
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