O MONSTRO SEXUAL
O MONSTRO SEXUAL Umas me chamam de ousado, Outras gostam do meu jeito, Quem é que não tem pecado? Quem é que não tem defeito? Eu levo a vida fodendo, Rindo, fumando e bebendo E estou muito satisfeito. Nada mais me causa dor, Pois já vi de tudo um pouco, Vi doido virar doutor, E vi doutor ficar louco, Pra mulher feia eu sou cego, Mulher que “gasta” eu renego, Se ela mentir, fico moco. A cerveja é meu fracasso! Faz a coisa ficar preta... Pois toda merda que eu faço Ela me induz à faceta De provocar várias brigas, Ligando pras raparigas Querendo comer buceta. Já comi cega, aleijada, Corcunda, velha e perneta, Peguei uma há alguns anos Para fugir da punheta, Mas fiquei arrependido Pois já tinha até caído Os cabelos da buceta. Meus textos falam por mim, Tudo que escrevo é verdade, E eu gosto de ser assim, Pois vivo a realidade, E sinto penas ocultas Daqueles filhos das putas Que vivem de falsidade. Se gostar de mim, te amo! Se me odiar “pra chuchu” Teu nome mais nunca eu chamo, Pra mim tu viras timbú, Se réi, se lasque, se exploda, Saia de perto, se foda E pode tomar no cu. Quem me conhece já sabe Que quando eu amo é demais, Faço com que não se acabe O amor que eu mimo demais, Mas se ela fizer besteira, Vai morar na colmeeira Da casa do satanás. Sou zeloso, ciumento, E não confio em ninguém, Falsidade eu não agüento, Pois não pode fazer bem Uma boca que te beija Jurando que te deseja, Depois trepar com alguém. Deus projetou a mulher, Mas tem umas sem vê ele, E eu acho que lúcifer Também construiu as dele Pra botar chifres e mortas Pelos cornos, que nas portas Do inferno se escoram nele. O comércio de vagina Hoje em dia é corriqueiro, Pois quase toda menina Vende o corpo por dinheiro, Uma aqui da região Pediu-me um “sacolão”, Um celular e um isqueiro. Na hora eu me emputeci, Quase eu a deixo pra trás, Mas depois me arrependi Pois a tara era demais, Mas só paguei o que eu quis E ela se dê por feliz: Ganhou um bujão de gás. Hoje o mundo é dos perdidos, O casamento faliu! Amores mal resolvidos Chifre que nunca se viu, Mulher casa e já separa, Pulando de vara em vara, - Vai pra puta que o pariu!!! Vou comprar uma boneca Daquelas de sex shop Quando eu me vir sem cueca Meu pau ela desentope, Nem bota gaia, nem briga E nem vira rapariga Aumentando o meu ibope. Nasci pra morrer solteiro Pois não tenho paciência Pra ficar doido ligeiro Com mulher em decadência, Pintada feito perua Vivendo solta na rua E torrando o meu dinheiro. Tem dias que estou sozinho E outros acompanhado, Bebo cana, bebo vinho Comigo não tem enfado Como duas por semana, Por isso é que algum sacana Rotulou-me de tarado. Moro aqui entre as meninas E adoro ser de Natal Aqui tem praias divinas, Tem forró, tem carnatal, E eu vivo com o pau fodido, Daí vem o apelido: - O MONSTRO SEXUAL. (Nizardo Wanderley) Poesia registrada. Xerinho. Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 08/07/2007
Alterado em 15/11/2007 |