ETERNA MÁGOA...
Um dia eu quis saber, talvez, por simpatia O que afligia o encanto e tanto magoava Àquela linda face que outrora sorria Distribuindo sonhos, por onde passava... Com os olhos submersos em desilusão, Usando um lenço branco ela os deixou enxutos... Sentou-se do meu lado, apertou minha mão E ficou pensativa por alguns minutos... - Amigo, me envolvi, na flor da mocidade, Com quem não me deu paz, carinho ou amizade, E nessa solidão, há anos, eu convivo... Na rua o acompanho e sirvo de deleite... Em casa, sou esposa, apenas de enfeite... Na vida, eu sou viúva de um marido vivo... (Nizardo) Dir. Reservados Xerinho.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 01/06/2007
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