ESSA DISTÂNCIA...
Submergi na ânsia da infernal distância Que rompe e interrompe o elo ora fundido, E o grito supersônico do amor perdido, Me violenta os tímpanos com com intolerância... E a trama neuronal que me produz queixume Incita o coração a macular-se em lama Ao duvidar fremente de quem tanto ama Num desajuste injusto filho do ciúme... A paz não se restaura, o sono não me vem... E o medo de perder-te me causa também Horríficos conflitos, sepulcrais idéias... E enquanto essa saudade for a minha sombra A tua ausência dói, a solidão me assombra, E eu vivo entre no pavor das minhas cefaléias... (Nizardo) Poesia registrada. Xerinho.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 27/05/2007
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