SONETO DO AMOR EM VÃO...
À sombra magistral do célere crepúsculo Repousa a soluçar na solidão infinda Um féretro insepulto que lamenta ainda A perda irreparável de um amor maiúsculo... Seu pranto se mistura aos vários oceanos! E as lâminas agudas de adagas mortais Retalham corações com golpes viscerais Doando sua carne aos vermes soberanos... É mais um rompimento nessa escada mística Que soma e fortalece a fúnebre estatística Das malhas que entrelaçam âmagos feridos... Dos pobres que se doam em fétidas paixões, Com os lábios que se mordem nas recordações Dos tétricos amores não correspondidos... (Nizardo) Direitos autorais. Xeroooooooo.[;)]
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 08/05/2007
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