SEGREDOS
Livrei-me da armadura e dei adeus ao medo De me entregar a um novo amor, nova ternura... Pois tua ardente chave abriu a fechadura Do cofre-forte onde eu guardava o meu segredo. Despi-me expondo em poucas linhas e palavras Ditadas sorrateiramente em teus ouvidos Em lúdicos monólogos, ora extraídos Das minhas mais profundas e obscuras lavras. E enquanto eu existir, que em mim nunca se finde A fome de zelar tão valorado brinde Me dado pelos céus (e nem sei se mereço) E hei de alimentar com todo meu carinho Teu vulto que alumia meu sombrio caminho Em troca desse amor (tão irrisório preço) (Nizardo) Direitos autorais. Xerooooooooo.[;)]
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 07/05/2007
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