JUSTIÇA COM A PRÓPRIA MÃO...
Quando eu a vi estendida Secando no teu varal, Não me contive, querida E entrei no teu quintal, Pulei o muro da frente E roubei rapidamente Tua peça principal. Corri pra dentro de casa E me tranquei no banheiro Com ela embaixo da “asa” Querendo sentir teu cheiro Mas o teu “Omo” malvado Já o havia retirado Totalmente, por inteiro. Tinha várias penduradas; Vermelhas, pretas, branquinhas, Algumas já bem usadas Outras eram bem novinhas Eu preferi a cavada Que fica toda enterrada Nas tuas partes fofinhas. Calcinha é como “coalhada” Só presta “azeda” e requer Aquela seiva deixada Pela vulva da mulher No forro interno e quentinho Que absorve com carinho O limo que este fã quer... Quando eu te vejo vestida Nem reparo à etiqueta Minha vista estremecida Procura a calcinha preta Que se enterra ferozmente E cobre suavemente Tua divina b... Vamos voltar ao banheiro Onde eu estava narrando Aquele conto matreiro Em que eu estava cheirando A calcinha tão amada Sem cheiro – Mas cobiçada Por este que está rimando. Depois de alguns movimentos Feitos com muito tesão Expressei os sentimentos Que vinham do coração E a vontade de te ter Foi que me fez cometer: “JUSTIÇA COM A PRÓPRIA MÃO” Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 27/04/2007
Alterado em 23/07/2014 |