CONVULSÃO
Sinto nos interstícios vários e hipotéticos Em vãs emanações voláteis, indomadas, As gotas do teu néctar impregnadas Em exacerbações e surtos catalépticos... Teu corpo – Esse infalível lactodensímetro, Embebe-se no acme que o olhar reflete Esmerilhando a boca que lhe faz minete Insalivando cada divinal centímetro... E a conjunção do amor com a flor centrifugada Impulsiona a alma entregue e dominada Aos páramos ambíguos da cópula métrica... Carbonizando, assim, pudores e princípios Com mínimas porções que invadem orifícios E os paralisa, enfim, numa descarga elétrica! Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 12/04/2007
Alterado em 26/01/2008 |