REVEILLON
Pensei que o reveillon iria amolecer A tua alma sublime que tanto me agrada, O teu sorriso franco e essa expressão de fada Que tanto me fizeram sorrir e viver. A face envolta em prantos no meu travesseiro Queria tão somente o afago da tua mão, Porém o som fatídico de um foguetão Fez-me desmoronar em cima do ponteiro. Passava a meia noite, enfim, era ano novo! Debruçado à janela eu assistia o povo Comemorando o parto de mais uma glória Enquanto eu via em mim a dor da tua ausência, A ingratidão da tua falta de clemência E a pedra tumular selando a nossa história. Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 07/01/2013
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