ESCRAVO BRANCO
Não tenho liberdade, não delego nada... Sou totalmente inerte, pois não mando em mim, Teu canto da sereia linda e cobiçada, Entrou na minha vida e me deixou assim... Carente dos teus olhos, servo dos desejos! Capacho dos feitiços da tua ternura... Perdido nesse poço de infinitos beijos, Vivendo a venerar tão bela criatura... Se eu durmo, me visitas n'um profundo sonho... Se escrevo, estás presente em tudo que eu componho, Joguei meu coração nesse feliz barranco... E vivo tão feliz, nesse adorável mundo, Que joguei tudo fora, virei vagabundo, E me tornei somente, teu escravo branco... (Nizardo) Poesia registrada. Xerinho.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 09/03/2007
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