PORTA ABERTA
Podes entrar, tristeza, a casa é tua! A minha porta de dor se escancara Deixando entrar a luz da noite clara Que anda lá fora embelezar a rua. Felicidade partiu logo cedo Levando o riso e a minha paz consigo... Além da mão sincera e o ombro amigo Deixando apenas solidão e medo. E ao prosseguires teu cruel trajeto Deves calar-te, ocultes que esse teto Acobertou-te com tanta doçura Também omitas o escabroso fato De havermos nós assinado um contrato Com a caneta da minha amargura. Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 17/02/2007
Alterado em 28/08/2014 |