ANJO MENINO (João Hélio - morto aos 6 anos)
Corações truculentos, servos da maldade... Guiados pelo influxo cruel do inferno Romperam o santíssimo elo materno Deixando um coração de mãe pela metade... Que uns anjos te conduzam à abóbada invisível, Enquanto outros confortam tua antiga casa, Onde tua mãezinha o tinha embaixo d’asa Livrando – te de todo mal que foi “possível”... Fiquemos nós aqui a lamentar a ida De alguém que teve a sua infância interrompida Por algozes viris de instintos filisteus... Adeus, pequeno amigo, impúbere menino! Serás mais uma rosa no jardimdivino, Ouvindo as nossas preces no colo de Deus... (Nizardo) Poesia registrada. Xero.
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 11/02/2007
|