PERDÃO, MAMÃE!
E achando-me suficientemente forte
Saí do teu domínio e fui tentar a sorte
Num mundo de ilusões e sonhos atrevidos.
Amei quem não me amava, fiz falsos amigos,
Compartilhei segredos com quem não devia...
Caminhei lado a lado com a hipocrisia
Em vales tortuosos mendigando abrigos.
O tempo se passou e a tua "cria torta"
Vem hoje, humildemente, te bater à porta
Querendo tão somente ouvir: "Deus te abençoe..."
Dar-te um profundo beijo e um caloroso abraço,
Depois, feito um bebê, aos prantos no teu braço
Beijar-te e te dizer: Mãezinha, me perdoe!
Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 12/05/2012
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