TRANSCENDENTAL
Olhei-te silenciosamente ante o palor Que me exauria à essência em gotas pela testa E a minha alma atenta, susurrou-me: “É esta A tua grande musa e o teu eterno amor”. Porém teus olhos nunca tinham frases prontas, E os teus lábios de seda nunca me ofertaram Os beijos tão sonhados que os meus te roubaram Nas poluções noturnas que eu perdi as contas... E se o destino às nossas almas desconforta Obstaculizando e bloqueando a porta Que conduz aos dulcíssimos favos de mel... Galopemos num pégaso, rumo às janelas Que guardam com afinco todas as parcelas Do amor que aqui brotou, mas só vingou no céu... Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 15/01/2007
Alterado em 26/01/2008 |