NINFETA
No coração da nina ingênua e sonhadora, Desabrolhava a flor mais nobre da roseira; Seu fruto sensual, sua paixão primeira, Austera, radiante e avassaladora... Seu corpo se despira em manjedoura ardente, E as carnes tremulavam na disritmia Da seiva que que ensopava o pedestal da orgia, Rompendo-se a membrana paulatinamente... E os lábios virginais, antes, jamais tocados... Acompanhavam línguas, tão despudorados Que deslisavam no suor de anfentaminas... Os corpos atingiam à homogeneidade, Seus urros despertavam cada divindade Do olimpo, fortaleza das greco-latinas! Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 03/01/2007
Alterado em 26/01/2008 |