O CHORO DA TOGA
O algoz teceu seu plano horrendo e funerário No seio da caserna, um lar mais que sagrado! E usando o distintivo e a munição do Estado Matou u’a nobre filha do judiciário. E segue o esquadrão com o dedo no gatilho Caçando sua presa frágil e flamejante Que terá sua vida ceifada diante Do olhar desesperado de um aflito filho. Que as lágrimas de “Têmis” caiam sem cessar E lavem um país que vive a patinar Nas passarelas vãs de um fétido canil... E a mão que fuzilou a juíza Patrícia Além de abrir fogo na própria polícia Também feriu a alma do nosso Brasil. Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 04/10/2011
Alterado em 04/10/2011 |