O CAVALEIRO DA SERRA
Contemplo a imensidade do espaço etéreo Montado em meu cavalo no alto da colina E chego a levitar tocando a mão divina Que paira sobre o verde páramo sidéreo. A velha infância vem emoldurar-me à calma Trazendo-me lembranças ternas, celestiais... Dos áureos tempos idos que não voltam mais; - Porém seguem intactos no fundo d’alma. U’a lágrima acompanha essa cavalgadura; - Chapéu quebrado à testa, um “Taurus” na cintura, Minhas fieis botinas, meu cinto de couro... De volta ao aconchego do sagrado lar Que espera esse vaqueiro para celebrar O encontro com a família – Meu maior tesouro! Dedico esse soneto ao meu amigo e sogro Pedro Mafra. Lendário cavaleiro do nosso deslumbrante sertão... Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 23/09/2011
Alterado em 27/09/2011 |