FAXINA NA ALMA
Livrei-me dos fantasmas e amores em vão Que habitavam na minha alma exposta à sorte Suturando feridas e um profundo corte Que havia nas entranhas do meu coração. A minha mente insana que de dor gemia Até que enfim se vira livre dos tormentos Ficando imune às mágoas e os ressentimentos Que lhe deixaram trôpega, triste e vazia. Porém tudo passou, mas meu destino oculto Transformou-me num vil cadáver insepulto Lançado na sarjeta e atirado a esmo Sem rumo, sem fronteiras, sem céu nem guarida, Seguindo feito u’a folha seca pela vida; - Chorando por sentir saudades de mim mesmo! Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 22/09/2010
Alterado em 21/02/2015 |