O VULTO DE PETRÓPOLIS
Im memoriam M – oisés, partiste em busca do desconhecido O – ráculo mistral da eterna divindade I - mpondo-nos tristeza e pranto desmedido S – ervindo-nos de lenço em camas de saudade E – onde quer que estejas, meu tio querido S – erás o meu guru por toda a eternidade. S – ereno e soberano em sua complacência O – vulto de Petrópolis filosofava A – cada vão momento e com jurisprudência R – egava com louvor a alma que explanava E – nciclopédias íngremes de competência S – ervindo de cartilha a quem o escutava. D – iácono sublime do riso, da vida! E – austero professor das ciências ocultas A – menizava as dores e a ilusão perdida R – emediando enfermos com as suas consultas. A – lma jurisperita emoldurada em flores U – nicamente imbuída em ofertar guarida J – amais esqueceremos em nossos louvores O – s atos celestiais que praticaste em vida. S – emblante onipresente que causava risos O – nde quer que sua voz autêntica ecoasse B – rindando e dedilhando em seus verbetes lisos R – egências soberanas por onde passasse I - nfante onipotente a conquistar vitórias N – os páramos sidéreos de cada apogeu H – averemos de tê-lo e nas nossas histórias O – s nossos corações sempre amarão o teu. Homenagem póstuma ao meu querido e inesquecível tio Moisés, um homem que soube aproveitar sua existência dentro dos conformes que lhe foram atribuidos. Devo-lhe muito, pois além dos seus sábios ensinamentos, também fui acolhido dentro da sua casa, quando na minha infância turbulenta, por vezes, me faltou também um porto seguro. Deus o tenha num lugar tão especial quanto o que o guardarei... No coração! Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 09/07/2009
Alterado em 09/07/2009 |