PERDOE-ME
Perdoe-me por te amar, assumo a ousadia De haver te desejado, quem sou eu pra ter Teus lábios junto aos meus e procurar fazer Parte da tua vida e do teu dia-a-dia? Eu vou te amar de longe e nesses descompassos Por trás de alguma árvore, poste, alambrado... Caminharei sorrateiramente ao teu lado Como uma meiga sobra a te guiar os passos. Disfarçarei o meu ciúme doentio Morrendo pouco a pouco na dor do vazio Que me afoga no poço desse desamor... Ao ver a tua boca n’outras se encontrando, O teu corpo sedoso n’outros se aninhando; - E eu morrendo de fome, de frio e de dor! Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 24/06/2009
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