LIXO HUMANO
Maldito seja o ventre que gerou tal cria E o despejou no mundo a semear tristeza, Sem honra, sem caráter, sem brio, sem nobreza Caminha o lixo humano em sua romaria... Nos tenebrosos guetos ela faz açoite Cobrindo-se com o manto frio da covardia... Descansa a sua fétida mente de dia E a deixa articular crimes durante a noite. Maldita e inconseqüente segue peçonhenta Em sua caminhada imunda, vil, nojenta, E a sua mente trama em porões infernais Delitos sepulcrais em ritual satânico Condenando à vergonha, ao desgosto e ao pânico As almas sofredoras dos seus pobres pais. Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 17/12/2008
Alterado em 21/12/2008 |