MENINA DE RUA
Tragada pelos guetos do lesbianismo, Perambulando pelos botecos e bares Amarga o eterno pranto à sombra dos pesares E cava com seus pés um horroroso abismo. Um certo dia alguém lhe ofereceu guarida Levando-lhe guardada sob a sua asa, Deu-lhe banho, comida e a hospedou em casa Oferecendo um novo rumo à sua vida. Mas tudo foi em vão e ela tudo estranhava, Perfumes, roupas caras, tudo que ele dava Não conseguiram alegrar a sua alma nua E ela seguiu seu rumo, suja e fedorenta Continuando a sua jornada nojenta Feliz, voltando a ser a menina de rua! Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 12/12/2008
Alterado em 21/02/2015 |