ECOS DA ALMA...
Sentei-me no porão da minha mocidade
E revirei baús, gavetas e sacolas
Em busca de lembranças, ou até mesmo esmolas
Que pudessem dragar meu lago de saudade.
Meu pranto se espalhou se transformando em rio
E os cotovelos rotos no balcão da dor
Testemunharam, rijos, a dor de um amor
Que ecoa soberano nesse ser vazio.
Após algumas horas de introspecção
Apoiei-me na clava da desilusão
E subi no batente da desesperança...
Para assistir o tempo consumindo tudo;
- O meu último riso e o coração miúdo
Dilacerando em vida os sonhos de criança... Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 28/06/2008
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