CAMINHANTE
Pra que querer saber se eu ando bem ou mal
Ou se possuo alguém nessa fria existência?
Atenhas-te à funesta e sepulcral falência
Daquele antigo amor que se tornou letal.
Eu não quero saber se tens alguém, não importa
Se outro “ser” ocupa o canto que foi meu
Pois todo sentimento que havia morreu
No instante que passaste por aquela porta.
Mas pra matar a tua curiosidade
Sinto-me no dever de falar-te a verdade
Sem mágoas, desavenças, vinganças ou dolo...
Depois que a antiga dupla se esvaiu no erro,
Sem querer mais sofrer no poço do desterro
Eu mergulhei de cara na carreira solo. Nizardo Wanderley
Enviado por Nizardo Wanderley em 27/06/2008
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